O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido da defesa de Robinho para que o governo italiano fornecesse a íntegra traduzida do processo que condenou o ex-jogador a mais de 9 anos de prisão por estupro na Itália.
A decisão foi tomada na quarta-feira pela Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos do STJ. Todos os membros seguiram o voto do relator, Ministro Francisco Falcão, que negou o pedido e argumentou que a defesa poderia anexar esses documentos ao processo por conta própria.
O ex-jogador pode ter que cumprir a pena por estupro no Brasil; ele foi condenado a nove anos de detenção na Itália. O caso quase voltou a ser paralisado. O Ministro Raul Araújo considerou pedir vistas, mas foi convencido de que o julgamento se referia apenas ao pedido específico da defesa de Robinho e não ao caso em si. Ele desistiu e seguiu o relator.
O caso já estava parado no tribunal desde abril. Ele foi a julgamento, mas o Ministro João Otávio Noronha pediu vistas, mais tempo para analisar o caso. Ele estava agendado para a sessão que ocorreu há 15 dias, mas o relator não compareceu por motivos pessoais e justificados à presidência do STJ.
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O governo italiano solicitou à justiça brasileira que o ex-jogador cumpra sua pena no Brasil, e este é o caso que será julgado no final do processo. Anteriormente, os italianos pediram a extradição de Robinho, mas por lei, o país não extradita seus cidadãos.