Ibovespa Fecha em Queda pelo 11º Pregão Consecutivo e Dólar sobe frente ao Real

O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, encerrou em queda nesta terça-feira (15), marcando o 11º pregão consecutivo no vermelho. O declínio da Eletrobras após a renúncia-surpresa do presidente-executivo contribuiu para essa queda, embora tenha sido contrabalançado pelo avanço das ações da Petrobras PN devido ao aumento dos preços dos combustíveis. A sessão também foi marcada por uma série de resultados corporativos.

Além disso, a aversão a riscos externos também influenciou a Bolsa de São Paulo. Dados econômicos mais fracos do que o esperado na China aumentaram as preocupações sobre o ritmo da segunda maior economia do mundo, enquanto vendas no varejo acima das projeções nos Estados Unidos alimentaram temores de taxas de juros elevadas por mais tempo.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,47%, atingindo 116.265,62 pontos, de acordo com dados preliminares. Durante a sessão, o índice chegou a registrar sinal positivo, atingindo 117.697,25 pontos no momento mais positivo do dia, mas depois caiu para uma mínima de 116.033,15 pontos. O volume financeiro totalizou cerca de R$ 24,5 bilhões.

Apesar da sequência de quedas, é importante notar que a série atual de 11 pregões no vermelho representa uma queda de menos de 5%, após um aumento de quase 20% nos quatro meses anteriores até o final de julho.

Quanto ao dólar, a divulgação de dados econômicos desfavoráveis da China e preocupações com uma possível elevação das taxas de juros nos Estados Unidos levaram o dólar à vista a subir em relação ao real. A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 4,9878 na venda, representando um aumento de 0,43%. Em agosto, o dólar acumulou um ganho de 5,47%. O contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subiu 0,46%, atingindo R$ 5,0040.

Os dados econômicos fracos da China, incluindo as vendas no varejo abaixo das projeções, influenciaram as moedas de países exportadores de commodities, como o real. Diante disso, o banco central chinês reduziu as taxas de juros para sustentar a atividade econômica, embora alguns analistas acreditem que medidas mais robustas serão necessárias.

Na Europa, números divulgados anteriormente também geraram dúvidas sobre o crescimento econômico, como o índice ZEW de confiança do consumidor da Alemanha, que, embora tenha melhorado em relação ao mês anterior, ainda permaneceu em território negativo.

No mercado brasileiro, além das turbulências externas, a redução da taxa Selic e a expectativa de que os juros nos EUA permanecerão elevados por mais tempo afetaram o câmbio, tornando o diferencial de juros menos favorável para investimentos estrangeiros no Brasil.

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By Pedro Freitas

Pedro Freitas é um especialista em redação que se destaca por produzir conteúdo de alta qualidade e verificado. Ele oferece dicas e orientações para a elaboração de redações, especialmente voltadas para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

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